segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Confissão da Solidão sobre hoje e você.

Me amararam em um balão
Fui torturado de abraços
Encarcerado de beijos
Humilhado de esperança.

Coitado de mim, que sempre estive junto de você. Coitado de mim sim!
Eu te trazia medo, bloqueios, choro.
Coitado de mim, que te fazia só. Coitado de mim não!
Eu pensava em você, trazia o pior para você. E você me tortura coma melhor das armas.

Não sei o que faço
Se tua presença me destrói
Não sei o que faço
Se tua mensagem dói
Não sei o que faço
Se teu toque corrói
Não sei o que faço com tudo aquilo que tu me faz
Que é mortal. Me faz mal. Me aprisiona e deixa na fome.

Por que eu existo? Eu só sei fazer isso.
Eu faço mal? Eu sou mal?
Dói ser omisso
Quero morrer, mas acho que sou imortal.

Deixa eu maltratar ele. Não dê amor para ele. Eu gosto dele desse jeito, esse é o jeito dele. Entenda que não quero você aqui. Entenda.
Me deixe só com ele como sempre foi! Vá para longe com sua poesia. Vá pra longe com seu amor.
Ele te ama. Você o ama.
Eu não sei o que é amor.

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